“Ponto Final” por Nuno Mourão
Não há paciência para a passividade com que os Sportinguistas assistem à caminhada para o abismo que abre a porta à desgraça. A forma desfragmentada como o Sporting actualmente está é sinónimo de problemas. Com o desastre iminente, Bettencourt persiste numa actuação suicidária. Para ele e para o clube.
Ao contrário do expectável (e pretendido), o governo da SAD Sportinguista age como se dispusesse de todo o tempo do mundo para apresentar reais medidas para colocar o Sporting no seu lugar devido.
Constantes acções desastrosas traduzem os resultados apocalípticos com que nos deparamos actualmente, e que serão discutidos e esmiuçados em Assembleia Geral (AG) da SAD leonina. Mas será que serão mesmo, e na realidade, discutidos?
A política de beija-mão do clube atingiu o seu auge nas AGs da SAD, tendo transferido esse ónus do Conselho Leonino. São sessões plenárias onde imperam as intrigas, as desconfianças, os jogos de poder e muito pouco esclarecimento para o simples accionista.
Todos os Sportinguistas esperam que Bettencourt apresente propostas concretas quanto à redução do gigantesco passivo em que o Sporting está mergulhado. O bando que acompanha José Eduardo Bettencourt dirige, e comporta-se, como se a actual crise fosse qualquer coisa que há-de passar, bastando deitar poeira para os olhos de quem, lá fora, sente realmente o clube, à semelhança do que, anos a fio, fizeram em relação aos outros Sportinguistas, que, ingenuamente, se deixaram enganar pela cantilena. Só que já ninguém cai na armadilha.
Se, cá fora, a demagogia barata do Presidente, e sua comitiva televisiva, já foram detectados e devidamente assinalados, no plano interno, ou nas instituições a cuja porta vamos bater a pedir dinheiro, a flexibilidade acabou. Ou se tomam medidas ou as torneiras são fechadas.
Bettencourt perdeu, este ano, a esfarrapada desculpa da falta de tempo para a preparação da época. Se admitia que, na 1ª época de mandato, existisse a possibilidade de justificar os erros cometidos, essa fase de “arrumos” nunca poderá passar para a corrente época. Todos os resultados destes 1ºs meses de 2010/11 são responsabilidade única, exclusiva directa desta direcção encabeçada por José Eduardo Bettencourt.
Ninguém, em nome de uma enorme vitória eleitoral, pode pactuar com um maior comprometimento do futuro do clube com a desgraça. A forma despudorada como são pagos não lhes permite o refúgio utilizado noutros anos. São profissionais a receber, mas amadores a gerir.
O Presidente prefere fechar os olhos a essa realidade por razões que se entendem, a mais relevante das quais é a sua falta de coragem em enfrentar, e ouvir, os adeptos do seu próprio clube. A forma ditatorial como se pretende assumir o clube é, em tudo o mais, um sinónimo de fraqueza e incompetência.
Cabe aos Sportinguistas demonstrar o que pretendem para o seu futuro. Cabe aos Sportinguistas unirem-se em momento tão oportuno e obrigar quem de direito a tomar um rumo.
Na minha opinião, e chegados a este ponto, o rumo do Presidente José Eduardo Bettencourt e restantes órgãos sociais só pode ser um: a DEMISSÃO IMEDIATA e convocação de uma Assembleia Geral Eleitoral.
O tempo dirá, a história julgará.
Saudações Leoninas
Nuno Mourão
Não há paciência para a passividade com que os Sportinguistas assistem à caminhada para o abismo que abre a porta à desgraça. A forma desfragmentada como o Sporting actualmente está é sinónimo de problemas. Com o desastre iminente, Bettencourt persiste numa actuação suicidária. Para ele e para o clube.
Ao contrário do expectável (e pretendido), o governo da SAD Sportinguista age como se dispusesse de todo o tempo do mundo para apresentar reais medidas para colocar o Sporting no seu lugar devido.
Constantes acções desastrosas traduzem os resultados apocalípticos com que nos deparamos actualmente, e que serão discutidos e esmiuçados em Assembleia Geral (AG) da SAD leonina. Mas será que serão mesmo, e na realidade, discutidos?
A política de beija-mão do clube atingiu o seu auge nas AGs da SAD, tendo transferido esse ónus do Conselho Leonino. São sessões plenárias onde imperam as intrigas, as desconfianças, os jogos de poder e muito pouco esclarecimento para o simples accionista.
Todos os Sportinguistas esperam que Bettencourt apresente propostas concretas quanto à redução do gigantesco passivo em que o Sporting está mergulhado. O bando que acompanha José Eduardo Bettencourt dirige, e comporta-se, como se a actual crise fosse qualquer coisa que há-de passar, bastando deitar poeira para os olhos de quem, lá fora, sente realmente o clube, à semelhança do que, anos a fio, fizeram em relação aos outros Sportinguistas, que, ingenuamente, se deixaram enganar pela cantilena. Só que já ninguém cai na armadilha.
Se, cá fora, a demagogia barata do Presidente, e sua comitiva televisiva, já foram detectados e devidamente assinalados, no plano interno, ou nas instituições a cuja porta vamos bater a pedir dinheiro, a flexibilidade acabou. Ou se tomam medidas ou as torneiras são fechadas.
Bettencourt perdeu, este ano, a esfarrapada desculpa da falta de tempo para a preparação da época. Se admitia que, na 1ª época de mandato, existisse a possibilidade de justificar os erros cometidos, essa fase de “arrumos” nunca poderá passar para a corrente época. Todos os resultados destes 1ºs meses de 2010/11 são responsabilidade única, exclusiva directa desta direcção encabeçada por José Eduardo Bettencourt.
Ninguém, em nome de uma enorme vitória eleitoral, pode pactuar com um maior comprometimento do futuro do clube com a desgraça. A forma despudorada como são pagos não lhes permite o refúgio utilizado noutros anos. São profissionais a receber, mas amadores a gerir.
O Presidente prefere fechar os olhos a essa realidade por razões que se entendem, a mais relevante das quais é a sua falta de coragem em enfrentar, e ouvir, os adeptos do seu próprio clube. A forma ditatorial como se pretende assumir o clube é, em tudo o mais, um sinónimo de fraqueza e incompetência.
Cabe aos Sportinguistas demonstrar o que pretendem para o seu futuro. Cabe aos Sportinguistas unirem-se em momento tão oportuno e obrigar quem de direito a tomar um rumo.
Na minha opinião, e chegados a este ponto, o rumo do Presidente José Eduardo Bettencourt e restantes órgãos sociais só pode ser um: a DEMISSÃO IMEDIATA e convocação de uma Assembleia Geral Eleitoral.
O tempo dirá, a história julgará.
Saudações Leoninas
Nuno Mourão
http://www.sportingapoio.com/cronistas/ponto-final-por-nuno-mourao/
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NOTA: No minimo lamentavel, a prestação de ontem do comentador Dias Ferreira, que quando dá jeito é o Presidente da AG do Sporting... quando não dá jeito, não é... afinal a culpa é dos adeptos anonimos... enfim...